No contexto da criação das metodologias ativas, o objetivo principal sempre foi fugir ao padrão de ensino onde o professor expõe o conteúdo e os alunos observam e tentam absorver o máximo que conseguem. No contexto educacional atual, prosseguir com o ensino tradicional baseado em exposições tem custado alto no que diz respeito ao rendimento do ensino, uma vez que os alunos não demonstram interesse e nem possuem motivações ao longo do processo de aprendizado.
No intuito de tornar o estudante protagonista de sua aprendizagem, o método de instrução por pares inicia sua dinâmica antes mesmo da aula expositiva acontecer. O estudo individual que antecede o período de aula é de extrema importância, pois dá ao aluno a oportunidade de ter um primeiro contato com o conteúdo e pontuar possíveis dúvidas ou dificuldades que possam surgir, concedendo-lhe assim certa autonomia e oportunidade de se familiarizar com o assunto. Além de não depender da qualidade da aula ou didática do professor, esse contato prévio com o assunto da aula auxilia na fixação do conteúdo, que será visualizado ao menos duas vezes pelo aluno, ora sozinho, ora em sala de aula.
No que diz respeito à indicação do conteúdo a ser estudado antes da aula, cabe ao professor decidir quais meios serão utilizados como aliados nesse momento. Uma candidata em potencial que pode, e comumente é utilizada, no suporte de diversas metodologias é a tecnologia. Levando em conta que o mundo se tornou mais globalizado e a inovação da tecnologia proporcionou certa facilidade na obtenção de materiais de estudo, conectar-se aos alunos por meios tecnológicos costuma ser a alternativa mais oportuna devido à facilidade de acesso e à rotina dinâmica que os jovens em geral têm desenvolvido nas últimas décadas. Como a tecnologia se tornou parte da vida de todos, é um bom meio de tornar os estudos menos desagradáveis, o que não exclui meios menos atuais como, por exemplo, livros e artigos.